terça-feira, janeiro 17, 2012

Surge, Surge sem pedir licença apodera-se da minha mente. Percorre tudo, o impossível, o possível, o real, o absurdo...tento parar. Não consigo. Tornou-se independente e não tenho qualquer controlo. Fecho os olhos e peço para que pare, fecho com mais força e consigo.Sinto-me louca, louca por sonhar o impossível por pensar que pode se vir a tornar real. Não sei, não consigo exprimir! Preciso de me soltar de ti, preciso de me soltar de onde nunca estive presa! Apetece-me voltar as costas a tudo e ser livre, apetece-me sair, não me apetece falar. Preciso de mim, preciso de estar comigo. Sozinha. Apenas eu. E libertar-me de tudo o que não me deixa seguir em frente. Apetece-me correr, correr pela areia molhada, sentir as ondas no meu corpo, sentir a maresia na minha cara, ouvir o barulho das ondas nas rochas. Apetece-me deitar e simplesmente ficar a olhar para o céu azul por onde o sol espreita... e fico, e permaneço ali o tempo que for preciso, o tempo para que o céu mude de azul e para que o sol dê lugar á Lua. Permaneço. Olho para ela... penso em pedidos e em perguntas para lhe fazer e nada. Não tenho nada para lhe pedir. Continuo imóvel. Olho... ela foi-se embora mas o sol e o azul voltaram. Sento-me. Olho para o mar. Olho para o céu. E corro, continuo a correr mas agora leve e solta. Agora pronta para lidar com a tua ausência e ignorar a tua presença!

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